Carta AMD Setembro 2019
Amado(a) Irmão(a),
Vamos, neste mês, estudar as Alianças que Deus fez, em primeiro lugar com Abraão e depois a Aliança que fez com Jesus, em nosso benefício.
Vamos começar com Gênesis 15:7-10, 18 – “Disse Deus a Abrão: Eu sou o Senhor que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te por herança esta terra. Perguntou-lhe Abrão: Senhor Deus, como saberei que hei de possuí-la? Respondeu-lhe: Toma-me uma novilha, uma cabra e um cordeiro, cada qual de três anos, uma rola e um pombinho. Ele tomando todos estes animais, partiu-os pelo meio e lhes pôs em ordem as metades, umas defronte das outras; e não partiu as aves…. v.18 Naquele mesmo dia, fez o Senhor aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates.” Então, foi nesse momento que Deus fez uma Aliança com Abrão.
Vejamos agora Jeremias 34:18-20 – “Farei aos homens que transgrediram a minha aliança e não cumpriram as palavras da aliança que fizeram perante mim como eles fizeram com o bezerro que dividiram em duas partes passando eles pelo meio das duas porções; os príncipes de Judá, os príncipes de Jerusalém, os oficiais, os sacerdotes e todo o povo da terra, os quais passaram por meio das porções do bezerro, entregá-los-ei nas mãos dos que procuram a sua morte, e os cadáveres deles servirão de pasto às aves dos céus e aos animais da terra.” Aqui a Palavra mostra que não apenas os judeus sabiam do que Deus estava falando, mas os gentios também tinham uma ideia do que representava uma aliança. No Antigo Testamento, a Aliança era entre pessoas ou entre as nações. No final dessa passagem de Jeremias, vemos que as pessoas quebraram a aliança por não levarem a sério o cumprimento correto dos rituais.
Naquela época, quando duas pessoas iam fazer uma aliança, entre si, elas tinham que pensar muito bem no que estavam fazendo porque caso quebrassem a aliança, aquilo resultaria em morte.
Ao ler a história de Davi e Jonatã, vemos que fizeram uma aliança entre eles e por isso que Davi não matou Saul, pois se Davi tivesse quebrado a aliança, ele morreria.
Então, Deus especificou como deveria ser feito com os animais para fazer uma aliança, e ao fazerem corretamente, as duas pessoas mudavam seus nomes, uma adquiria o sobrenome da outra, e ao fazerem isso, todos sabiam que tinham feito uma aliança. Essas pessoas, também trocavam seus mantos e um adquiria a autoridade do outro; não podia ser um manto qualquer, existia um manto especial para esse fim.
Lembra da história de José do Egito, seu pai, Jacó, lhe deu um manto, uma túnica colorida e listada, aquelas listas queriam dizer “grande autoridade” e por isso seus irmãos o odiaram tanto. Observe como tinha significado o manto que usavam.
Era costume também, trocar o cinto, ou a faixa que segurava a espada, isso significava que estavam juntos até a morte, se fosse o caso. Trocavam as bolsas, significa que não era responsável sozinho pelas contas em caso de morte, o outro assumiria a família daquele que morreu.
Depois que faziam o sacrifício dos animais e as trocas dos objetos, eles faziam um corte na mão para que o sangue jorrasse e a seguir enfaixavam com um pano e depois, um aperto de mãos sobre um recipiente para colher o sangue derramado; no corte, depois do sangue coagulado, jogava-se um pó preto para cicatrizar; aquela cicatriz ficava preta para sempre, para não se esquecerem da aliança feita.
A próxima parte dessa aliança era pegar um filão de pão e corta-lo ao meio, e o copo onde pingou o sangue da mão, punha-se vinho e misturam os dois; em seguida, pegava-se um pedaço de pão, comiam-no e bebiam o vinho. Pronto, a aliança estava feita.
Quanto aos judeus, eles não podem beber sangue, conforme relata em Gênesis 45, e por isso, eles usavam o sangue das uvas, tomavam aquele suco, e se olhavam, dizendo, um para o outro, agora sou sangue do seu sangue e corpo do seu corpo, somos um, de agora em diante, e para o resto da vida deles, por causa dessa aliança, se tornavam uma só pessoa.
Falando em substituição, na concretização de uma aliança, eles pegavam um animal e o sacrificavam, dividindo-o ao meio e assim por diante, conforme já vimos acima.
Vamos, então agora, fazer uma correlação entre a Aliança do Antigo Testamento com o Novo Testamento, a Palavra de Deus diz que Jesus é o Cordeiro desde a fundação do mundo, pois, Deus já tinha planejado fazer essa Aliança, a provisão foi feita e assim veio a troca de posição, Jesus se tornou pecado em nosso lugar e nós nos tornamos a justiça de Deus, e nós passamos da morte para a vida, Jesus passou da vida para morte e em Seu Sangue temos a vida Dele dentro de nós.
Como era feita a troca dos nomes, agora também, nós trocamos de nome, no Nome de Jesus expulsamos diabos, oramos em línguas, oramos para cura. Ele nos deu Seu Nome que está acima de todo nome.
Trocamos também de manto ou túnica, isto é, nossa injustiça foi trocada pelo manto da salvação, nós nascemos de novo.
Pode ser que as pessoas não percebam, mas os diabos sabem que temos autoridade sobre eles no Nome de Jesus.
Também, trocamos de cintos, quando recebemos as armas da Palavra de Deus.
Sabemos que vamos enfrentar problemas, que no âmbito natural não vamos conseguir superar certas coisas que não têm jeito, mas, acontece que temos uma aliança estabelecida por Deus, no Sangue de Jesus, e por isso, somos co-herdeiros com Jesus em todas as Suas Promessas. Temos uma Aliança com a graça de Deus e não com obras, pois esta foi feita no Sangue de Jesus, com a vida do Filho de Deus. A revelação desta Aliança está na Palavra de Deus.
Precisamos estar bem atentos quando “Golias” vem nos atacar, não podemos nos esquecer que temos uma Aliança de libertação, pois esse ‘Golias” vem para nos desencorajar.
A Aliança que temos agora não vem da Lei e sim das promessas.
Podemos ser vencedores nas batalhas que o inimigo manda para nossas vidas.
Por isso, eu o encorajo a passar um tempo com Deus, todos os dias, em comunhão com Ele e receber a graça para resistir às mentiras do diabo.
Paz e Graça! Ana Maria.